Saúde
Mortes por doenças do aparelho circulatório caem 20% no distrito
Redução registada nas últimas três décadas
O número de mortes por doenças do aparelho circulatório, onde se incluem as patologias cardíacas e cérebro- vasculares, baixou 20% no distrito nas últimas três décadas. Esta redução acompanha a tendência nacional para a diminuição de óbitos por este tipo de doenças, confirmada pelo relatório Portugal – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números 2015 , divulgado na semana passada pela Direcção-Geral de Saúde.
Esta tendência de diminuição de óbitos vem na sequência da redução de incidência de doenças do aparelho circulatório, que entre 2009 e 2013 tiveram uma queda de 15,6%, continuando, no entanto, a ser a principal causa de morte da população portuguesa apesar de, pela primeira vez, o peso relativo destes óbitos, no total de mortalidade, ter ficado abaixo dos 30% (29,5%).
Estes números colocam Portugal como o sétimo país da União Europeia com menor mortalidade causada por estas doenças, atrás de Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Espanha e França. No enfarte do miocárdio, por exemplo, Portugal tem metade da mortalidade da média europeia. Olhando para a região, os dados disponíveis no site de estatísticas da Pordata revelam que, em 1981, morreram na região 1932 pessoas vítimas de doenças do aparelho circulatório, enquanto, em 2014, se registaram 1542 óbitos.
A descida foi transversal a quase todos os concelhos, com excepção de Caldas da Rainha, Marinha Grande e Peniche, onde se registou um aumento, que foi mais acentuado nos dois últimos municípios.
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