Sociedade
Município da Batalha reforça pontos de abastecimento e abre novo furo de água
"A melhor resposta ao problema da seca passa por uma correcta gestão dos recursos hídricos e a implementação de medidas preventivas para garantir disponibilidades suficientes nos períodos atípicos de falta de precipitação".
O Município da Batalha procedeu à abertura de um furo de abastecimento de água para as actividades agrícolas e protecção civil, com capacidade de 20 mil litros/hora, no lugar da Torre, no Reguengo do Fetal.
Está previsto ainda o reforço do sistema de captação e reserva de água para consumo humano, na zona dos Pinheiros, na Batalha, num investimento global superior a 50 mil euros.
No sentido de minimizar o problema da seca, a autarquia informa que está a monitorizar as reservas hídricas, com particular ênfase naquelas cujo objectivo é o abastecimento público e o regadio.
Segundo a Câmara, as principais consequências da seca meteorológica que se está a fazer sentir no concelho da Batalha, “verificam-se na forte redução das massas de água subterrâneas e à superfície, com impactos negativos para a exploração agrícola e qualidade ambiental do rio Lena e linhas de água, no entanto, ainda sem afectar significativamente a capacidade de captação de água para o consumo humano, face às medidas já implementadas”.
Em resposta à ameaça de seca, foi ainda constituída uma reserva de água em depósitos desactivados, “com o objectivo de implementar acções de regularização do ciclo hidrológico, através da recarga dos aquíferos do rio Lena com recurso a água armazenada à superfície”. Citado na nota de imprensa, o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, afirma que “o concelho da Batalha está a sofrer os efeitos da seca como o resto do país” e que desde julho que estão a ser “implementar medidas preventivas”.
“Essa opção garantiu-nos um forte reforço das reservas e a minimização das consequências da falta de água, estando mesmo a Batalha em condições de apoiar algum município vizinho que precise”, acrescentou. O concelho da Batalha regista um consumo anual superior a 1,5 milhões de metros cúbitos e, descontando as perdas do sistema, cerca de 75% deste caudal de água reporta-se ao abastecimento doméstico e os restantes 25% relativo a consumos não-domésticos, refere ainda a nota.
Para Paulo Batista Santos, “a melhor resposta ao problema da seca passa por uma correcta gestão dos recursos hídricos e a implementação de medidas preventivas para garantir disponibilidades suficientes nos períodos atípicos de falta de precipitação, através da adopção de boas práticas de uso eficiente da água”.