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Novo livro de Rui Borges Cunha sobre os Dominicanos apresentado no Mosteiro da Batalha
O Convento de Santa Maria da Vitória. A vivência dos frades dominicanos na Batalha, de Rui Borges Cunha, dirige-se ao público mais jovem
Durante anos, os Dominicanos assumiram a protecção espiritual da população, o ensino das letras aos mais novos e a prestação de cuidados de saúde aos que mais necessitavam.
Conhecidos como Frades Pregadores, habitaram no convento da Batalha durante mais de quatro séculos (1388-1834).
A história é contada, para o público mais jovem, no livro O Convento de Santa Maria da Vitória. A vivência dos frades dominicanos na Batalha, escrito por Rui Borges Cunha, com ilustrações de Luís Taklim.
A apresentação, por Luís Mourão, com a presença do autor, acontece no domingo, 20 de Novembro, pelas 15:30 horas, no Auditório do Mosteiro da Batalha.
O dia a dia dos Dominicanos “era preenchido maioritariamente por deveres e obrigações ligados à prática da religião e pelo estudo, com regras bem definidas”, lê-se na nota de divulgação da obra.
“Aos noviços apenas era permitida a circulação nalguns espaços do edifício. Dedicavam o seu tempo eminentemente à oração e à aprendizagem dos evangelhos, mas também à contemplação espiritual e à pregação”.
O livro de Rui Borges Cunha “dá a conhecer alguns aspectos vivenciais sobre os frades da Batalha, a quem D. João I doou, três anos após a Batalha de Aljubarrota, um dos edifícios mais imponentes de toda a Europa medieval”.
Deve-se a esta ordem religiosa a criação de um Centro de Estudos Teológicos na Batalha.
“Ao convento da Batalha pertenciam grandes parcelas de terras. As quintas da Cerca, da Freiria, do Pinheiro e da Várzea integravam as propriedades administradas pelos frades que em Leiria possuíam um celeiro destinado ao armazenamento dos produtos agrícolas que produziam”, é referido no comunicado de imprensa.
O Convento de Santa Maria da Vitória. A vivência dos frades dominicanos na Batalha “pretende responder a uma das temáticas mais relevantes da função religiosa que o monumento assumiu ao longo de mais de quatro séculos”.
É o terceiro livro de Rui Borges Cunha, que continua a apostar na escrita para os mais jovens sobre temas ligados ao património e à história da Batalha.