Viver
O desajeitado Juiz da Beira. TAP estreia um texto de Gil Vicente pela primeira vez
Teatro Amador de Pombal apresenta a Farsa do Juiz da Beira, com encenação de Miguel Sopas
Pero Marques é o protagonista da nova produção do Teatro Amador de Pombal, a primeira da companhia a partir de um texto de Gil Vicente.
A Farsa do Juiz da Beira apresenta como figura central um homem rústico e desajeitado, que tem dificuldade em ler e escrever, mas recebe a tarefa de administrar a justiça na região onde é proprietário de uma quinta.
De caso para caso, sucedem-se sentenças disformes, capazes de provocar o riso e colocar o mundo às avessas. Entre outros momentos que fazem soar alarmes na máquina burocrática, o magistrado elogia um estupro, convoca um burro e determina que um criado passe a ser servido pelo patrão.
Gil Vicente “é um autor ao qual sempre se pode voltar com surpresa”, acredita Miguel Sopas, que dirige o espectáculo que o Teatro Amador de Pombal (TAP) estreia no sábado, 26 de Novembro, pelas 21:30 horas, no Teatro-Cine de Pombal. Segundo o encenador, a obra do dramaturgo que viveu nos séculos XI e XVI é, com frequência, “perfeitamente intemporal” e contém inúmeros traços em que “ainda nos reconhecemos”.
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