Sociedade
Obras e mais obras prometem um novo centro histórico
Câmara de Leiria já aprovou, este ano, 18 projectos para o centro histórico, ou seja, três vezes mais do que em 2016. Nas próximas semanas, irão iniciar-se várias obras. Conheça os projectos
Para ver as imagens dos projectos, clique em qualquer imagem
De maior ou menor dimensão e em diferentes fases, há, neste momento, perto uma dezena de obras de requalificação em curso no centro histórico de Leiria e envolvente.
E o número vai subir significativamente nos próximos tempos, com a concretização de projectos de reabilitação que abrangerão vários edifícios, como a emblemática Casa do Arco, o Palácio Barão de Salgueiro, parte do quarteirão onde está o edifício onde viveu Eça de Queirós e a chamada Casa Fabião, localizada junto à PSP. Em fase final de aprovação está o projecto de recuperação do quarteirão do antigo Grémio.
A Casa do Arco, junto à Igreja da Misericórdia, recentemente recuperada, deverá entrar em obras “dentro de 15 dias a um mês”. Projectado por Ernesto Korrodi, o edifício será reabilitado pela empresa Campinoise para habitação (arrendamento), com o projecto a contemplar ainda um restaurante e uma loja.
Sofia Ferreira, gestora de negócios da Campinoise - liderada por um empresário natural da Caranguejeira emigrado em França -, adianta que aguardam apenas pela emissão da licença para começar a obra, prevendo-se que “em meados de 2019” o edifício já esteja habitado.
Entretanto, estão a ser retirados elementos como mobiliário, azulejo e sanitários, que, depois de restaurados, serão reintegrados no imóvel. No âmbito desses trabalhos, foi encontrado no local um papel de parede que “terá sido desenhado por Korrodi” e que será reaproveitado.
Também com início previsto para breve está a requalificação do edifício cor-de-rosa na 'Rua direita' onde até há poucos dias funcionou uma loja de móveis, que vai dar lugar ao Condomínio das Rosas, com quatro apartamentos, todos com pátio interior e/ou acesso a uma zona de lounge com piscina e estacionamento.
A poucos metros desse prédio nascerá o Ora Eça, um condomínio queabrangerá a quase totalidade do quarteirão localizado entre a Rua Miguel Bombarda e a Travessa da Tipografia – apenas ficam de fora os edifícios que confinam com a Travessa da Misericórdia -, incluindo a casa onde Eça de Queirós viveu durante o tempo em que foi administrador do concelho.
Nuno Fabião, da imobiliária Twelvesquare que está a comercializar o condomínio (assim como o das Rosas e o do Castelo, a nascer na Casa Fabião), explica que o projecto foi pensado para que o empreendimento mantenha o “carácter de quarteirão”, através de um pátio interior, onde serão criadas zonas de estar comuns, e de varandas interiores.
No Ora Eça serão criados entre 10 a 15 fracções (desde loft a T3), com estacionamento ao nível do rés-do -chão, “sacrificando” o espaço destinado a lojas. Haverá, no entanto, uma ou duas fracções para comércio, estando já a ser desenvolvidos contactos para garantir a presença de “marcas de referência”, que funcionem como “lojas âncora de apoio ao comércio tradicional”, uma estratégia que, segundo Nuno Fabião, é também válida para o Condomínio d
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