Viver
Palavra de Honra | A ideia é ser feliz como o Dalai Lama ou o João Baião
Inês Silva, relações públicas na indústria da música
- Já não há paciência… para quem não sabe viver em comunidade e para queixosos que não fazem nada para mudar alguma coisa.
- Detesto… fazer qualquer tipo de tarefa doméstica. Já vi métodos de tortura do Século XVII que me parecem bem mais agrádaveis do que limpar o pó, por exemplo
- A ideia… é ser feliz como o Dalai Lama ou o João Baião
- Questiono-me se… algum dia viveremos num mundo justo, igualitário e em paz, ou pelo menos num mundo um “poucachinho” melhor, mais empático… Sinto que estamos a regredir
- Adoro… a natureza, noites quentes de verão, tardes de domingo com amigos. Adoro abraços apertados, uma cerveja ao final do dia de trabalho, cozinhar com música aos altos berros. Adoro viajar pelo mundo, só eu e a minha mochilinha, mas também adoro a sensação de voltar à minha cidade, andar pelas ruas e ir sempre encontrando caras familiares
- Lembro-me tantas vezes… de quando ainda não usava aparelho. A vida era tão mais feliz sem aftas e sem espinafres presos nos dentes
- Desejo secretamente… ser aquele tipo de influencers que lhes pagam viagens e hotéis e comida, mas sem ter de fazer publicações nas redes sociais ou algo do género em troca. Social media sucks!
- Tenho saudades… da casa em que cresci: das árvores de fruto no quintal, das jantaradas com os amigos à beira da piscina, da minha janela com vista para o castelo, da varanda onde pintava as minhas telas…
- O medo que tive… Sou bastante destemida, mas tenho medo de perder os meus avós. Não parece real a ideia de um dia ter de viver sem eles
- Sinto vergonha alheia… da falta de interesse e cultura dos leirienses. Uma cidade com tanto talento e agentes culturais como a nossa… uma pena.
- O futuro… só a deus pertence. Mas mal posso esperar para me aposentar, ter uma casinha de campo e curtir umas vibes de reformado
- Se eu encontrar… a minha inocência perdida, trago-a de volta
- Prometo… continuar a fazer a minha parte pelo planeta. Gostava que todos percebessem que o planeta precisa urgentemente de mudança. A emergência climática é real e afeta-nos não só a nível ambiental como também do ponto de vista económico, social, da saúde mental… É preciso reduzir a nossa pegada ambiental. É preciso usar a nossa voz para exigir justiça climática!
- Tenho orgulho… nos meus e em mim