Palavra de Honra | Sinto vergonha alheia quando digo que sou músico e me perguntam "Mas, e não tens um trabalho?"
Viver
Palavra de Honra | Sinto vergonha alheia quando digo que sou músico e me perguntam "Mas, e não tens um trabalho?"
24 dez 2022 11:32
César Cardoso, músico, compositor e maestro
- Já não há paciência ... para todos os casos regularmente conhecidos de compadrios no governo. Os grupos de trabalho devem funcionar como uma "família", mas não era suposto ser literalmente.
- Detesto... pessoas que não cumprem horários e que estão sempre com desculpas, bem como maus profissionais, que não manifestam interesse nem vontade em realizar o melhor possível as suas funções.
- A ideia... é ser uma pessoa honesta e apaixonada pela vida e pelo trabalho que desempenha, aproveitando também as coisas boas que nos rodeiam.
- Questiono-me se... depois de uma pandemia e de uma guerra (com a enorme inflação que conhecemos), haverá mais alguma "surpresa" aí a chegar?!
- Adoro... o meu trabalho. Poder fazer música é sem dúvida um privilégio. Todos deveriam de poder trabalhar naquilo que realmente os satisfaz, seríamos todos muito mais produtivos e felizes.
- Lembro-me tantas vezes... e esqueço-me logo a seguir.
- Desejo secretamente... que me saia o Euromilhões.
- Tenho saudades... do que era a vida antes do covid, e da viagem a New York.
- O medo que tive... nos primeiros meses da pandemia quando ainda não se sabia muito sobre a doença. Era o medo generalizado.
- Sinto vergonha alheia... quando digo que sou músico e me perguntam "Mas, e não tens um trabalho?"
- O futuro... é uma incógnita, mas gostava de continuar a fazer o que gosto, a dar música às pessoas.
- Se eu encontrar... o elixir da vida, vendo baratinho. Se encontrar a chave do Euromilhões, pago uma rodada à malta.
- Prometo... continuar a ser uma pessoa honesta e dedicada a uma causa que defendo, a boa música, e em especial o jazz.
- Tenho orgulho... do meu percurso pelo qual lutei bastante. Tenho orgulho também de ver jovens estudantes de música a virem falar comigo e a dar os parabéns por causa dos livros de Teoria do Jazz que escrevi. Sensação de dever cumprido no que toca à contribuição para a formação de melhores músicos.