Sociedade
Petição com 1400 assinaturas para travar plano de mobilidade de Leiria
A petição online, que pede a suspensão do plano de mobilidade, já reuniu mais de 400 assinaturas. A essas, acrescentam-se cerca de mil recolhidas em papel.
A contestação ao Plano Estatégico de Mobilidade e Transportes proposto pela Câmara já tem rosto e voz: o recém- criado Movimento de Cidadãos por Leiria (MCL) quer suspender o projecto e na primeira sessão aberta com moradores e comerciantes da cidade conseguiu atrair mais de uma centena de pessoas ao Centro Associativo Municipal.
As críticas: o documento apresentado pela autarquia no mês passado – que se encontra em discussão pública – "carece de inúmera informação", "agrava o sentimento de insegurança", inclui medidas "que vão contribuir para a desertificação do centro histórico" e, em suma, "não resolve quaisquer problemas de mobilidade", mas "vai acrescentar outros" – isto, claro, na perspectiva da comissão coordenadora do MCL, que se apresentou à população na quinta- - feira, 5 de Maio (na coluna ao lado, alguns testemunhos do público).
O abaixo-assinado posto a circular pelo Movimento para travar o Plano Estratégico de Mobilidade e Transportes – somava 400 assinaturas na tarde de anteontem – refere que o projecto "não pode deixar de vir a provocar o agravamento dos problemas sociais, urbanísticos e económicos existentes" em Leiria, porque pressupõe "o abate de pinheiros mansos para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo no Largo da República; o corte do trânsito no atravessamento em frente da CML; odesvio de grande parte do tráfego para a Rua Dr. João Soares, uma zona de forte concentração de escolas; dificuldades acrescidas para aceder ao Bairro dos Capuchos, à Avenida Marquês de Pombal e ao Centro Histórico da Cidade; o corte do trânsito na Avenida Heróis de Angola e na Avenida Cidade de Maringá; a supressão de um sentido no Largo 5 de Outubro, na Rua de Tomar e nas Avenidas Nossa Senhora de Fátima e D. João III; a utilização da Avenida General Humberto Delgado como via principal; o aumento das distâncias de circulação entre diferentes pontos da cidade e a transformação de vias secundárias em vias prioritárias".
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