Sociedade
Presidente da República evoca espírito de D. Nuno Álvares Pereira
Nas comemorações do Dia do Combatente, que decorreram, esta manhã, no Mosteiro da Batalha, Marcelo Rebelo de Sousa disse que o exemplo de D. Nuno Álvares Pereira deve manter-se como “guia” dos combatentes.
O Presidente da República promete, como comandante supremo das Forças Armadas, “tudo fazer para que o espírito de D. Nuno Álvares Pereira se mantenha como modelo e guia dos combatentes do futuro”.
A promessa de Marcelo Rebelo de Sousa foi feita durante as comemorações do Dia do Combatente, que decorreram, esta manhã, no Mosteiro da Batalha e que serviram também para assinalar o 98.º aniversário da Batalha de La Lys, travada na Flandres durante a I Guerra Mundial.
A escassas dezenas de metros da estátua de D. Nuno Álvares Pereira, o Presidente da República sublinhou a “atitude humilde e misericordiosa” e as características de “combatente temido e admirado” do herói da Batalha de Aljubarrota.
“É esta atitude humilde e generosa, a par de excelentes e reconhecidas qualidades de honra, espírito de sacrifício, de sentido de dever, lealde e bravura que a nação portuguesa encontra hoje nos seus militares, prontos a servir nos mais complexos teatros de operações, em espaço nacional ou internacional, na Europa ou noutro qualquer continente”, afirmou o Presidente da República.
Durante o seu discurso, Marcelo Rebelo de Sousa prestou ainda homenagem “aos combatentes do passado, aos combatentes de sempre” e disse assumir, “firme e convictamente, a missão de apoiar os combatentes de hoje” e de “tudo fazer para que o espírito de D. Nuno Álvares Pereira se mantenha como modelo e guia dos combatente do futuro”.
As cerimónias contaram com a presença de tropas dos três ramos das Forças Armadas em parada e incluíram a visita do Chefe de Estado ao museu que a Liga dos Combatentes tem no interior do mosteiro e que, a partir de hoje, conta com um novo atractivo: a bandeira nacional arriada no último dia da administração portuguesa de Macau. O estandarte foi recentemente oferecido à Liga dos Combatentes pelo general Rocha Vieira, último governador português daquele território.
As celebrações do Dia do Combatente terminaram com a deposição de flores junto ao túmulo do Soldado Desconhecido, que se encontra na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha.