Saúde
Quando os problemas de sono afectam também a vida sexual
Quase 70% dos doentes com apneia sente diminuição de desejo
Um estudo da National Sleep Foundation revela que em dois terços dos casais, pelo menos, um dos membros ressona e que um terço dorme em quartos separados. No caso específico da apneia obstrutiva do sono um outro estudo, citado pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), revela que quase 70% dos doentes manifestam diminuição do desejo sexual e 63% assumem que têm problemas conjugais.
Os números evidenciam a dimensão de um problema para o qual a SPP, através da sua Comissão de Trabalho de Patologia Respiratória do Sono (CTPRS), quer sensibilizar, com a campanha Acorde antes que seja tarde de mais.
Inseria no Dia Mundial do Sono, que se assinalou no passado dia 17, a acção pretende chamar a atenção para o impacto que os problemas do sono têm na vida conjugal. Coordenadora daquela comissão, Fátima Teixeira nota que “os distúrbios do sono não atingem apenas o próprio, reflectindo-se também na vida conjugal e familiar”, sendo “frequentes os doentes que dormem em quartos separados”.
Citada num comunicado da SPP, a médica frisa que “a ansiedade e depressão nos parceiros, gerada por consecutivas noites sem qualidade de sono, pelo ruído causado pela roncopatia ou pelas pausas respiratórias durante a noite, acabam por desgastar as relações, conduzindo muitas vezes o casal a uma situação de ruptura”.
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.