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Requalificação do Museu Dr. Joaquim Manso, na Nazaré, arranca em Novembro
O investimento total na requalificação do espaço será de 1,1 milhões de euros
Os trabalhos de requalificação do Museu Dr. Joaquim Manso, na Nazaré, arrancam em Novembro, adianta o município, informando que a assinatura do contrato de adjudicação da empreitada, entre a Direcção Regional de Cultura do Centro e a empresa Revivis, aconteceu ontem, numa cerimónia que teve lugar no Palácio Real da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré.
"Com o prazo de execução de 12 meses, as obras deverão iniciar-se já em Novembro e irão dotar o edifício de condições de segurança, salubridade e conforto", refere o município. Em causa está um investimento de cerca de 1,1 milhões de euros.
A directora Regional de Cultura do Centro (DRCC), Susana Menezes, disse-se honrada com a cerimónia “tão especial que marca simbolicamente o início de uma nova fase na história do nosso museu. Este não poderia ser um dia mais feliz”.
“A nossa caminhada de luta por este museu começou em 2019, quando fui confrontada com a realidade das condições existentes quer do ponto de vista da conservação do edifício quer da conservação das suas colecções e das condições de trabalho desta nossa equipa”, explicou.
Susana Menezes recusou sempre “qualquer solução de mero remendo cosmético”, porque o “nosso esforço deveria ser exclusivamente encontrar os meios adequados para realizar uma requalificação desta emblemática instituição museológica, devolvendo-lhe a dignidade que o seu legado nos merece.”
Além da obra propriamente dita, de 750 mil euros, está ainda em marcha o desenvolvimento de um novo projecto de museografia, que vai desenhar e implementar as novas exposições no museu.
Por sua vez, a directora do Museu, Nicole Costa, classificou o momento de “um dia de felicidade”. Para a responsável, o espaço “carece não só de um novo espaço físico, como de uma nova exposição que possa vir a conectar os que fizeram esta instituição e os que a fazem hoje.”
Manuel Sequeira, vice-presidente da câmara, com o pelouro da Cultura, disse ser “gratificante estar num ato tão importante”.
"Para chegar aqui foi preciso calcorrear imenso e contar sempre com a disponibilidade da DRCC”, considerou.