Economia

Rocim comemora 10 anos com presença em 28 países

17 jul 2017 00:00

60% das vendas da empresa estão nos mercados internacionais.

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No novo site, a assinalar 10 anos de actividade da empresa Rocim, do Grupo Movicortes, lê-se a páginas tantas que o prazer cultiva-se. A expressão assenta que nem uma luva no espírito que guia os projectos Herdade do Rocim e Vale da Mata, desde 2007 a transformar sonhos e afectos em obra construída. Por detrás da razão dos números – 900 mil garrafas vendidas em cada ano que passa, em Portugal e no estrangeiro – há a emoção de um amor antigo pelo vinho e o peso de uma tradição familiar que tem raízes na vinha.
 
"Um dos meus avôs [Manuel Alves Vieira] era produtor de vinho e o outro [Cesar Cunha] era comerciante de vinhos", lembra Catarina Vieira, gerente da Rocim, para quem "as vinhas e a viticultura" surgem como algo "bastante natural". Se o apelo da agricultura existe "desde sempre", o negócio vem por acréscimo da paixão. "Quando se investe, tem de haver prazer e gosto", sublinha a empresária, agrónoma e enóloga.
 
As marcas Rocim chegaram ao mercado em 2007, coincidindo com a inauguração da adega no Baixo Alentejo, após sete anos de reestruturação, qualificação e plantação de novas vinhas e castas na herdade localizada entre Cuba e a Vidigueira, adquirida pelo Grupo Movicortes no ano 2000. Uma propriedade com 120 hectares, dos quais 70 são área de vinha. Outra zona de produção situa-se nas Cortes, concelho de Leiria, de onde a família é natural. O percurso ascendente encontrou na morte do fundador, José Ribeiro Vieira, em 2012, o momento mais desafiante. "Era a pessoa que mais se identificava com o projecto", recorda a filha, Catarina Vieira. Alguém para quem a terra significava o maior património que se pode passar de geração em geração.
 
Hoje, os vinhos Mariana, Olho de Mocho, Herdade do Rocim, Grande Rocim e Vale da Mata estão em 28 países, da Alemanha aos Estados Unidos da América, passando pelo Brasil e por Angola, sem esquecer a China, já uma fatia importante das vendas no mercado da exportação, que representa 60% do volume de negócios.
 
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