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Rui Morais entra na administração do Opart, que gere o Teatro Nacional de São Carlos
O gestor e programador Rui Morais foi fundador da Academia de Música e Dança de Alcobaça
Com um longo percurso ligado à cultura e em especial à Banda de Alcobaça e ao festival Cistermúsica, o gestor e programador Rui Morais assumiu funções como vogal do conselho de administração do Opart – Organismo de Produção Artística, uma empresa do sector empresarial do Estado.
Sob gestão do Opart, encontram-se o Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado.
Segundo comunicado do Ministério da Cultura citado pela agência Lusa, Rui Morais fica com o pelouro da programação num conselho de administração em que também entra Sofia Menezes (ex-EGEAC, no pelouro financeiro) e que continuará a ser liderado por Conceição Amaral.
Sofia Menezes e Rui Morais substituem o economista Alexandre Miguel Santos e a música Anne Victorino d’Almeida.
No mesmo comunicado, ainda segundo a Lusa, o Ministério da Cultura informa que os directores artísticos dos teatros nacionais D. Maria II, São João e São Carlos, assim como da Companhia Nacional de Bailado (CNB), vão passar a ser escolhidos por concurso público.
O primeiro concurso, para a direcção artística do Teatro Nacional de São Carlos, deverá ser lançado entre Novembro e Dezembro, com a expectativa que o novo diretor artístico esteja escolhido no segundo trimestre de 2023.
Devido a esta alteração no processo de escolha das direcções artísticas dos teatros nacionais, o mandato da directora artística do São Carlos, Elisabete Matos, que terminava em Setembro, será prolongado por mais nove meses.
Em funções desde meados do mês passado, Rui Morais é formado em Direito e trabalha como consultor de Gestão de Artes e Cultura. Estudou saxofone no Conservatório Nacional da Escola de Música de Lisboa e fundou a Academia de Música e Dança de Alcobaça.