Viver
SAMP. Idosos a gravar tradições e o incrível caso de Maria Campos, a baterista de 92 anos
Projectos que reúnem actualmente 500 seniores em actividades de participação artística e co-criação vão ocupar o Teatro José Lúcio da Silva e há oito obras sonoras para descobrir
Oito obras sonoras, criadas por idosos com a equipa da SAMP – Sociedade Artística Musical dos Pousos. Vão ser apresentadas em público pela primeira vez na próxima quarta-feira, 31 de Julho, no Teatro José Lúcio da Silva. O espectáculo, Reencontros, promete revelar-se “um evento fora do comum”, antecipa Raquel Gomes, com alguns “momentos de só ouvir”, ao longo de hora e meia. E, em palco, entre outros protagonistas, a maior supresa: Maria Campos, 92 anos de idade, baterista, de volta aos ritmos e às baquetas.
Nos últimos meses, com a participação de uma centena de homens e mulheres maiores de 65 anos dos concelhos de Leiria, Marinha Grande e Pombal, a SAMP recriou e gravou os sons que estão guardados no coração e na memória de oito comunidades. As histórias, as tradições, os lugares perdidos no tempo, das descamisadas na eira aos enterros em carreta funerária. E outros ambientes e testemunhos, dos dias de hoje, mais contemporâneos, que também constituem património sonoro e cultural.
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