Economia

Secretária de Estado admite que turismo religioso está numa situação “aguda”

12 ago 2020 17:11

Preservar os postos de trabalho e estimular a procura são as “duas grandes prioridades” da Secretaria de Estado do Turismo para o sector do mercado religioso.

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Portugal terá uma quebra de 50% no turismo.
Ricardo Graça/Arquivo

Preservar os postos de trabalho e estimular a procura são as “duas grandes prioridades” da Secretaria de Estado do Turismo para o sector do mercado religioso. Rita Marques reuniu-se ontem com a Aciso – Associação Empresarial de Ourém-Fátima e os empresários do sector do turismo para ouvir os seus problemas e admite que estão a ser realizados apoios a curto, médio e longo prazo.

“Foram ventilados para os empresários do sector do turismo 1,3 mil milhões de euros. Sabemos que temos 132 mil empresas, 397 mil trabalhadores e que o turismo deu muito ao nosso País e que nos ajudou a passar períodos menos fáceis. O Governo encontrará os mecanismo para preservar esta capacidade produtiva alcançada por estes empresários e cá estaremos para trabalhar, lado a lado, para encontrar soluções para estas situações, algumas delas agudas”, disse Rita Marques.

A secretária de Estado considera que “mais do que discriminar positivamente uma região deve-se trabalhar para um sector coeso, como é o caso do turismo”. Por isso, a governante lembra que existe uma linha de crédito para micro empresários, cuja parte do crédito é a “fundo perdido”. Rita Marques estima ainda “uma perda das receitas turísticas na ordem dos 50%”. “Em 2019, fechámos com 18 mil milhões de receita turística.”

A presidente da Aciso, Purificação Reis, afirma ao JORNAL DE LEIRIA que o encontro permitiu “dar voz aos empresários” e possibilitar à secretária de Estado “ter a noção clara”, in loco, da situação do turismo religioso de Fátima.

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