Saúde
Sobrevivência do cancro do pâncreas é das mais baixas
Dia Mundial do Cancro do Pâncreas assinala-se esta quinta-feira, dia 19.
O cancro do pâncreas não é o mais comum, mas está entre aqueles que têm uma taxa de sobrevivência baixa. “As estatísticas reflectem o péssimo prognóstico da doença em todo o mundo, com uma sobrevivência global aos cinco anos de apenas 9%”, afirma Alexandra Fernandes, especialista no CHL e vogal da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG).
A médica esclarece ao JORNAL DE LEIRIA que há múltiplos factores com impacto na sobrevivência destes doentes, como a idade e as co-morbilidades. No entanto, “o factor determinante no prognóstico do cancro do pâncreas é o estadio no momento do diagnóstico”. Este cancro “é muito difícil de diagnosticar nas fases iniciais, apresentando um crescimento rápido e um comportamento agressivo”.
“A maioria dos doentes desenvolvem uma doença localmente avançada ou metastática na fase assintomática. Os sintomas iniciais são inespecíficos, o que atrasa a procura de cuidados médicos e contribui para que a maioria dos doentes (cerca de 80- 85%) não seja diagnosticada até fases avançadas da doença, pelo que apenas 15 a 20% dos casos são ressecáveis no momento do diagnóstico”, constata.
“Na Europa, o cancro do pâncreas é responsável por mais de 95 mil mortes anualmente, com uma sobrevivência global expectável no momento do diagnóstico de apenas 4,6 meses”, sublinha Alexandra Fernandes.
Segundo os últimos dados europeus, referentes a 2017, “apesar de ser o sétimo
Sabia que pode ser assinante do JORNAL DE LEIRIA por 5 cêntimos por dia?
Não perca a oportunidade de ter nas suas mãos e sem restrições o retrato diário do que se passa em Leiria. Junte-se a nós e dê o seu apoio ao jornalismo de referência do Jornal de Leiria. Torne-se nosso assinante.