Economia
Subida de taxas não irá demover famílias de comprar casa
Aquisição continua a ser mais favorável do que arrendamento
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de Fevereiro do ano passado, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro directoras, devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Na semana passada, dia 16, as taxas subiram a três e a 12 meses para um novo máximo desde Janeiro de 2009, fixando- se em 2,334% e 3,332%, respectivamente. E, de acordo com a Lusa, apesar de a Euribor a seis meses, a taxa mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, ter descido ligeiramente (menos 0,033 pontos), tinha alcançado dias antes, a 13 de Janeiro, os 2,876%, que foi também o seu máximo desde Janeiro de 2009.
Apesar das subidas, os mediadores imobiliários ouvidos pelo nosso jornal acreditam que as famílias vão continuar a comprar casa e que a aquisição continua, ainda assim, a sair mais em conta do que o arrendamento.
Contudo, observam, dado o aumento das taxas de juro e face à redução do poder de compra, obter crédito junto da banca vai ser mais difícil e não restará alternativa à maioria dos portugueses se não ajustar as suas escolhas, optando por imóveis mais baratos do que aqueles que, até há pouco tempo, ainda poderiam comprar.
“Já se sente que
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