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Surma, First Breath After Coma e The Gift partilham palco com Sam Smith, Counting Crows e Fontaines DC
Festival de música online solidário com os artistas chega no fim deste mês
Nos dias 28 e 29 de Janeiro músicos e bandas portugueses, britânicas e dos Estados Unidos juntam-se num grande evento online solidário organizado pela EveryBody Belongs Here (EBH) - em Portugal, a ajuda é direccionada para a União Audiovisual, que apoia, com bens alimentares, profissionais do audiovisual.
A ideia é conseguir “ajudar da melhor maneira possível” artistas e profissionais da música que têm passado por dificuldades nos últimos meses, como o mentor da iniciativa o músico Saul Davies, guitarrista da banda James.
O cartaz inclui os portugueses The Gift, Surma, The Legendary Tiger Man, First Breath After Coma, Throes + The Shine, a moçambicana Selma Uamusse e ainda Sam Smith, Fontaines DC, Steve Mason, dos Beta Band, The Slow Readers Club, entre outros.
Saul Davies, em declarações à Agência Lusa realçou “a importância da responsabilidade social dos músicos em agir de forma positiva, não podendo ficar de braços cruzados e apoiar todos os que precisam”.
Esta iniciativa não acontece devido à actual situação pandémica, realçou o músico, reconhecendo que 2020 “não foi um ano de grandes oportunidades para os músicos mostrarem o seu trabalho”. Todavia, realçou, “não se pode ficar numa apatia em casa, e há que fazer coisas em prol de todos e alcançar uma vida normal.”
O festival conta com prestações gravadas pelos artistas, às quais se tem acesso por streaming no site da EBH e, adquirindo o bilhete em htts://link.dice.fm/40msd8tpbcb.
Cada sessão diária do festival terá a duração de cerca de duas horas e meia. Os The Gift vão gravar duas canções para o festival, num teatro em Ovar; Surma já gravou em Sintra, e os First Breath After Coma, em Leiria.
"O Saul Davies ficou muito impressionado com a qualidade das gravações que os músicos da Omnichord Records [Surma e First Breath After Coma] e pediu mais", recorda Hugo Ferreira, fundador da editora de Leiria.
“É também uma possibilidade de os músicos portugueses mostrarem o seu trabalho além-fronteiras”, referiu Saul Davies.