Sociedade
Suspeito morde agente da PSP e é detido em Peniche
Polícia deteve ainda três jovens na posse de armas proibidas
Um jovem de 21 anos agrediu um agente da PSP da Esquadra de Peniche, quando este o tentava manietar por agressões no Hospital de Peniche.
Segundo uma nota do Comando Distrital da PSP de Leiria, no passado fim de semana, pelas 5:20 horas, uma equipa policial da Esquadra de Peniche deslocou-se ao Hospital de Peniche, após uma denúncia de agressões entre várias pessoas.
Quando a patrulha chegou ao local, um dos suspeitos “dirigiu-se a um dos polícias com a clara intenção de o agredir, pelo que teve que ser manietado com recurso à força física e, consequentemente, algemado”.
No entanto, no decurso deste procedimento o jovem “desferiu vários murros na zona dorsal do polícia, tendo-lhe ainda mordido a mão”, acabando detido.
A PSP refere ainda que este cidadão, cerca de uma hora antes, “já havia participado numa desordem com vários indivíduos junto a um estabelecimento de diversão nocturna da cidade, onde a PSP de Peniche também interveio”.
O detido foi sujeito a termo de identidade e residência, libertado e notificado para comparecer na secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) em Peniche, sendo que o processo seguirá os seus trâmites normais.
Três detidos por posse ilegal de arma
No domingo, a PSP de Peniche deteve ainda três jovens com idades de 16, 17 e 18 anos, por posse de arma proibida.
No decorrer do patrulhamento habitual, a “perspicácia, astúcia e pró-actividade de uma equipa policial permitiu perceber que algo de anormal envolveria três jovens”, refere o comunicado.
Após ter sido realizada a intercepção e abordagem dos visados foram encontradas, “dissimuladas no vestuário dos suspeitos” uma catana, uma podoa (instrumento que também é usado para cortar lenha) e um punhal.
Segundo a PSP, estes objectos são classificados como armas proibidas, não tendo os seus detentores justificado a sua posse, pelo que foi ordenada a detenção.
A PSP informa que foram ainda apreendidas três balaclavas ou passa montanhas, uma a cada um dos suspeitos. "Realçamos que se tratam de acessórios com o fim de ocultar o rosto e dificultar a identificação de quem os traja, nomeadamente aquando da concretização de ilícitos criminais", explica o comunicado.
Os detidos foram libertados e notificados para comparecer na secção do DIAP em Peniche, onde foi proposta a suspensão provisória do processo.
Todos os detidos referidos já se encontram amplamente referenciados pela PSP.