Sociedade
Ucrânia: Santuário de Fátima acolhe 35 refugiados na próxima semana
O acolhimento no Santuário será apenas temporário
O Santuário de Fátima vai acolher na próxima semana “35 refugiados da Ucrânia, na sua esmagadora maioria mulheres e crianças”, a pedido da Câmara Municipal de Ourém e da Comunidade Greco-Católica portuguesa.
Segundo informação hoje divulgada pelo Santuário, além do “apoio para o alojamento temporário nas instalações do Santuário, a instituição irá desenvolver esforços, em articulação com as autoridades locais, no sentido do melhor encaminhamento destas famílias para situações mais estáveis de permanência no país, nomeadamente, ajudando no acesso a documentação, escolaridade, saúde e emprego”.
“O acolhimento no Santuário será apenas temporário”, acrescenta o Santuário que, diariamente, desde o dia 21 de fevereiro, “estabeleceu uma corrente de oração a partir de Fátima pedindo o regresso da paz para o país [Ucrânia] que vive momentos de grande sofrimento”.
Além da recitação do terço, “tem havido uma prece diária [pela paz na Ucrânia] na oração dos fiéis em todas as missas do programa oficial do Santuário”.
Santuário de Fátima envia Imagem da Virgem Peregrina para Lviv
O Santuário de Fátima vai enviar a Imagem n.º 13 da Virgem Peregrina de Fátima para a Ucrânia no início da próxima semana, em resposta a um pedido do arcebispo metropolita Greco-Católico de Lviv.
“Unidos no mesmo espírito de oração, é com agrado que o Santuário de Fátima responde positivamente ao pedido de envio de uma Imagem da Virgem Peregrina de Fátima”, refere uma carta enviada pelo Santuário ao arcebispo e metropolita da Igreja Greco-Católica de Lviv, Ihor Vozniak.
Nessa carta, é explicado que a deslocação desta imagem ao território ucraniano, que acontece pela primeira vez, “se deve a este esforço pastoral de oração pela paz no mundo, em especial na Ucrânia”.
A resposta do Santuário surge na sequência de um pedido formal de Ihor Vozniak, efectuado em 10 de Março.
Segundo o Santuário de Fátima, a imagem, que permanecerá durante um mês na Ucrânia, partirá de Lisboa para Cracóvia, na Polónia, e lá será acolhida e transportada pela comunidade greco-católica de Lviv.