Opinião
Uma nova ordem mundial
Gostaria de expressar a minha gratidão a todos os médicos, enfermeiros e técnicos dos Serviço Nacional de Saúde que estão todos os dias a colocar a sua vida em risco para salvar outras vidas.
No século XX muitos foram os acontecimentos que alteraram as relações de poder entre diferentes regiões do globo.
A primeira guerra mundial foi o primeiro grande abalo ao domínio europeu, sendo que o mesmo terminou após segunda guerra mundial.
No início da década de 50 do seculo XX já era inquestionável o domínio americano e soviético do globo.
A corrida ao armento pelas duas superpotências levou ao desmembramento da União Soviética em 1991 e ao poder hegemónico dos Estados Unidos da América (EUA).
No século XXI, os atentados do 11 de setembro em 2001 e a crise financeira de 2008, inicialmente nos EUA e posteriormente na Europa, abalaram o poder americano e outras potências começaram a ocupar espaço anteriormente americano.
A China emerge como superpotência económica e militar e a Rússia volta a ter o protagonismo, anteriormente soviético, comprovado com a guerra na Síria e a reintegração da península da Crimeia na Federação Russa em 2014.
Hoje estamos a assistir na história, infelizmente da pior forma possível, à pandemia do coronavirus, Covid-19, que além de estar a demonstrar as ineficiências dos sistemas de saúde e políticos ocidentais, irá terminar com a China como superpotência hegemónica.
São a Rússia e a China, e não os EUA, que têm enviado ajuda à Europa, África e América Latina. Vai haver um antes e um depois Covid-19.
Obrigado
Gostaria de expressar a minha gratidão a todos os médicos, enfermeiros e técnicos dos Serviço Nacional de Saúde que estão todos os dias a colocar a sua vida em risco para salvar outras vidas.
Também não nos devemos esquecer de um outro conjunto de profissionais que contribuem, decisivamente, para que o país continue a avançar e que permitem aos cidadãos não sentirem falta de bens e serviços essenciais.
Obrigado aos padeiros, cozinheiros, farmacêuticos, mecânicos, eletricistas, canalizadores, técnicos de recolha do lixo, forças de segurança, técnicos de agências de viagens, proprietários de mercearias e talhos, bancários, cuidadores informais e técnicos de ação social, entre muitos outros.
Obrigado a todos os voluntários das diferentes associações de solidariedade de Leiria, como a Inpulsar, que não pararam nem pararão de apoiar quem mais precisa neste momento de emergência.
Uma palavra especial para dois bons exemplos da cidade de Leiria que me tocaram em particular.
À equipa do Jornal de Leiria, por continuarem a informar mesmo em condições difíceis, e ao meu amigo Nuno Dionísio, da farmácia Oliveira, que concebeu um sistema de entregas gratuitas de medicamentos ao domicílio, independentemente do valor das compras, evitando assim os inevitáveis contatos na compra de produtos farmacêuticos e reduzindo as probabilidades de contágio.
Obrigado Nuno!
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990