Sociedade

Candeeiros e árvores alvo de vandalismo no Polis de Leiria

7 jul 2022 15:05

Apesar das diligências não se sabe quem partiu 20 dispositivos de iluminação

Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
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Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
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Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
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Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
Além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio
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Jacinto Silva Duro

Em Maio deste ano, Olívia Chibante, residente em Leiria, começou a prestar atenção aos candeeiros partidos que lhe iam aparecendo pela frente em cada vez maior quantidade no percurso Polis, em Leiria.

Notou que o número aumentava de dia para dia e, quando contabilizou 20, começou a sentir que já não se sentia segura para caminhar ao fim do dia nas zonas não iluminadas deste trajecto de 12 quilómetros, ao longo do rio Lis.

“Sobem aos candeeiros e partem-nos e atiram-lhes pedregulhos.”

Olívia acredita que o que se passa é explicado pela “Teoria das Janelas Partidas”, por James Quinn Wilson, cientista político norte-americano e George Kelling, criminologista.

Isto é, “nos locais onde se permite que haja um acto de vandalismo e nada acontece para reparar o que foi destruído, rapidamente outros começam a destruir e o prejuízo aumenta”, tal como a insegurança e o sentimento de impunidade.

Questionado, o vereador dos Espaços Verdes explica que a autarquia “tem acompanhado com preocupação a vandalização” dos equipamentos, mas que não sabe quem a terá feito, apesar das diligências junto das autoridades.

Carlos Palheira adianta que a câmara já repôs a iluminação na passagem por baixo da Avenida das Comunidade Europeia e vai fazer o mesmo aos candeeiros partidos ao longo das margens do Lis.

Porém, na última semana, Olívia faz notar que, além dos candeeiros danificados, também árvores já com algum porte, começaram a ser partidas ao meio no Polis.

850 mil euros
Zona requalificada no ano passado

A área agora alvo de vandalismo foi reaberta a 5 de Abril de 2021, após um investimento de 850 mil euros para requalificar uma extensão de 1.870 metros.

Além da criação de uma via para peões e duas faixas para ciclistas, os trabalhos incluíram a construção de uma ponte em madeira junto à Ponte dos Caniços, e a limpeza dos taludes.

A requalificação dos restantes 3.500 metros encontra-se em fase de projecto