Economia

Desemprego na Marinha Grande pode subir acima dos 15%

8 out 2020 15:39

Previsão: Marinha Grande, Nazaré, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Caldas da Rainha são os concelhos do distrito com taxas de desemprego mais altas numa projecção da Universidade Nova

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Marinha Grande é o concelho do distrito de Leiria com a maior taxa de desemprego no estudo da Nova
Ricardo Graça

O concelho da Marinha Grande chega ao fim do ano com a mais alta taxa de desemprego entre os concelhos do distrito de L eiria, numa previsão da Universidade Nova de Lisboa para a associação Cotec Portugal que avalia os impactos da pandemia de Covid-19.

Com 15,4%, a Marinha Grande é um dos 40 concelhos do País com taxa de desemprego igual ou superior a 15%, segundo a projecção da Nova Information Management School (Nova IMS), que analisa os 278 concelhos do território continental e antecipa uma taxa de desemprego de 10,2% em Portugal e de 9,1% na região Centro, no final de 2020.

Segundo Cidália Ferreira, até à data “não há indicadores que justifiquem” as previsões da Universidade Nova com a Cotec. A autarca, que se baseia em informação do centro de emprego, diz que o desemprego “tem aumentado ligeiramente” no concelho, mas está a afectar, sobretudo, pessoas de fora que procuram trabalho na Marinha Grande. Os empresários, mesmo os que dependem das exportações, continuam a lançar investimentos de milhões de euros e a manifestar “uma vontade férrea” de superar as dificuldades, assinala a presidente do Município.



No distrito de Leiria, a segunda taxa de desemprego mais alta em Dezembro, na projecção da Nova IMS, encontra-se na Nazaré (14,2%). Seguem-se Pedrógão Grande (13%), Figueiró dos Vinhos (12,2%), Caldas da Rainha (também 12,2%), Castanheira de Pera (12%), Peniche (11,4%), Bombarral (10,9%) e Alcobaça (10%), com os outros concelhos da região abaixo de 10% (incluindo Ourém, no distrito de Santarém).

Para o presidente da Nerlei – Associação Empresarial da Região de Leiria, António Poças, as estatísticas começam a destapar o desemprego camuflado durante os primeiros meses de pandemia pelo recurso ao lay-off simplificado. E é posição oficial da Nerlei que “o Estado tinha obrigação de prolongar o lay-off” nos mesmos termos, em vez de o substituir pelo regime de apoio à retoma, que, por exemplo, impede a suspensão de contratos. “O governo mudou as regras, inevitavelmente, o desemprego teria d

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