Economia

Empresas que nasceram no tempo dos reis e ainda estão de pé

26 jan 2017 00:00

No distrito de Leiria são vários os exemplos de negócios que ultrapassaram a barreira do século

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Raquel de Sousa Silva

Nasceram na monarquia, sobreviveram a guerras, à ditadura, à revolução, a várias crises e às constantes mudanças do mercado. São empresas centenárias, que souberam ler os sinais dos tempos, adaptar-se, inovar, ajustar-se e reajustar-se.

Em Portugal há 206, de acordo com o estudo Longevidade Empresarial em Portugal, publicado em Julho do ano passado pela Informa D&B, que identificou seis no distrito de Leiria.

A mais antiga é a Tomé Fèteira, indústria de limas e de equipamentos de Vieira de Leiria. Fundada em 1856 por Joaquim Tomé Fèteira, esteve à beira do encerramento em 2005. Foi salva pelo austríaco Michael Braun (da Braun Söhne), que manteve o nome da família original e lhe deu uma nova vida. Agora, uma das últimas sobreviventes e mais antigas fábricas de limas e grosas da Europa faz negócios nos cinco continentes.

Outra das empresas centenárias do distrito é a Santos Barosa, fundada em 1889 (escritura de 12 de Novembro), por três sócios: os irmãos José e Jacinto dos Santos Barosa, e ainda Ricardo dos Santos Gallo Júnior.

Este último era um oficial de vidraça, descendente de várias gerações de vidreiros, que “entrou para a sociedade fundamentalmente devido ao seu saber, ou seja, mais como sócio industrial do que como sócio capitalista”, segundo pode ler-se no livro com a história da vidreira, publicado por altura do seu centenário.

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