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Jornalistas de Porto de Mós premiados no festival Doclisboa
Dois documentários e três prémios. Diogo Cardoso e Pedro Miguel Santos saíram do festival internacional de cinema que se realiza em Lisboa com distinções do júri e do público
Já são conhecidos os vencedores dos prémios da 22ª edição do Doclisboa, festival internacional de cinema, que até quarta-feira, 30 de Outubro, está a exibir os filmes galardoados, no Cinema Ideal, em Lisboa.
Na competição portuguesa, o Prémio MAX distinguiu O Palácio de Cidadãos, documentário de Rui Pires, sobre os bastidores do Parlamento, em que Pedro Miguel Santos (natural do concelho de Porto de Mós e jornalista da Divergente) co-assina a dramaturgia com Patrícia de Brito.
O júri considera que, além de oferecer “um retrato cinematográfico detalhado da Assembleia da República Portuguesa”, a obra “analisa os riscos e os desafios da democracia de forma cativante, espirituosa e perspicaz”.
A audiência também é chamada a votar e são atribuídos dois prémios do público — o Prémio Legal Partners Direitos e Liberdades e o Prémio Doclisboa. Ambos foram para Por ti, Portugal, eu juro!, de Sofia da Palma Rodrigues e Diogo Cardoso (também natural do concelho de Porto de Mós e director da Divergente).
Por ti, Portugal, eu juro! conta a história da tropa de elite constituída por militares da Guiné-Bissau que, 50 anos depois do 25 de Abril de 1974, se diz abandonada e traída. O filme escuta a voz dos comandos africanos do exército português que combateram ao lado de Portugal durante a guerra colonial, e, hoje, continuam a reivindicar o direito à cidadania e o pagamento das pensões de reforma e invalidez prometidas.
O Palácio de Cidadãos e Por ti, Portugal, eu juro! estrearam ambos na edição de 2024 do Doclisboa. Por ti, Portugal, eu juro! chega às salas do circuito comercial a 7 de Novembro.