Sociedade
Mais espécies autóctones na reflorestação da Mata dos Marrazes
Plano de Gestão Florestal identifica 330 árvores doentes ou “mortas”
Devolver à Mata dos Marrazes “a dignidade de outros tempos”, para que se possa “reafirmar como o pulmão verde de Leiria”. É este o principal objectivo do Plano de Gestão Florestal (PGF) daquele espaço, que está em discussão pública até ao dia 27 de Março. O documento faz um diagnóstico às 'doenças' da Mata e prescreve-lhe a 'terapêutica', com um conjunto de propostas, onde se incluem programas de erradicação e controlo de acácias e rearborização com recurso, preferencialmente, a espécies autóctones.
“Queremos preparar a mata para daqui a 100 anos”, afirma Isabel Afonso, presidente da União de Freguesias de Marrazes e Barosa, frisando que a “operacionalização” do plano será feita por etapas, intervencionando “zona a zona”, e que demorará “anos”.
“Não é algo que se possa fazer num ano ou em dois ou até num mandato. O importante era termos um documento que, do ponto de vista técnico, nos orientasse”, acrescenta a autarca.
Elaborado pela Pinea – Associação Florestal Litoral, o plano começa por identificar as principais maleitas de que sofre a Mata dos Marrazes, que, nos últimos anos, entrou “em declínio”, sobretudo, depois do temporal de Janeiro de 2013, que a afectou severamente.
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