Sociedade
Moradores de Porto de Mós querem camiões fora do centro do vila
Circular construída para reduzir o tráfego dentro da povoação não é usada por muitos camionistas.
Quando, em 2004, foi construída a circular a Porto de Mós – antigamente designada por VDG1 e agora por Avenida Dr. Licínio Moreira -, a expectativa era que a vila deixasse de ser atravessada por camiões. No entanto, mais de uma década depois de concluída a obra, essa expectativa continua por cumprir.
É um facto que tráfego reduziu, mas o centro da vila continua a ser atravessado por muitos veículos pesados, nomeadamente, viaturas carregadas de pedra e brita provenientes das pedreiras da zona serrana. A solução, defendem alguns moradores, passará pela interdição do troço da EN243 que atravessa a zona do rossio a veículos pesados.
Essa é a opinião de António Poças, presidente da Direcção do Circulo de Amigos de Porto de Mós, que lamenta que o investimento “feito na circular para retirar o trânsito de pesados da vila não tenha resultado”. “Continuamos a ter camiões no rossio. Dizem que a circular é apertada, mas já vi passarem lá viaturas de grandes dimensões”, constata aquele dirigente associativo e morador na vila, que acredita que será possível introduzir “melhoramentos” na antiga VDG1 para facilitar o trânsito de camiões.
“Devia ser proibido passarem aqui veículos pesados. Há constantemente camiões a circular no centro da vila. Só a transportar pedra são dezenas por dia”, acrescenta Adriano Lopes, morador em Porto de Mós, reconhecendo, no entanto, que as viaturas que circulam de e na direcção de Mira de Aire e de Torres Novas têm dificuldade em aceder à variante.
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