Presentes que marcam uma vida
Sociedade
Presentes que marcam uma vida
21 dez 2019 19:28
O que oferecem os nossos convidados aos concelhos onde vivem?

Qual o melhor presente?
DR
Redacção
redaccao@jornaldeleiria.pt
Todos terão recebido, há menos ou mais tempo, um presente de Natal especial que, de alguma forma, marcou a vida. O Jornal de Leiria ouviu algumas personalidades da região sobre o ‘tal’ presente que ficou na memória até aos dias de hoje, desafiando-as ainda a escolher algo para oferecer à comunidade onde estão inseridas.
1. Qual o presente de Natal que mais o marcou?
2. Se pudesse dar um presente ao concelho onde vive, o que seria?
Frederico Brazão Ferreira, empresário, Leiria

2. Boa pergunta! Não me parece que possa dar algo palpável. Resta-me fazer votos para que as entidades responsáveis e os autarcas tornem a cidade o mais actractiva possível, beneficiando todos os habitantes.
Gonçalo Cardoso, director do Museu de Arte Sacra e Etnologia, Ourém
2. Ao concelho de Ourém daria sobretudo mais auto-estima e pro-actividade. Que valorizassem mais o que têm e acedessem às actividades, ofertas e potencialidades que se encontram ao seu dispor. Recebendo este presente e aplicando-o, com toda a certeza ganharíamos outros presentes.
Nuno Santos, violinista e surfista de ondas grandes, Leiria
1. A prenda mais importante que recebi foi um violino quando tinha 10 anos (e que ainda hoje o tenho); sem dúvida, uma prenda para a vida.
2. Oferecia um concerto do meu
novo álbum Fado Improvável. Porque acredito que oferecer música é a melhor prenda de Natal!
Elsa Almeida, empresária, Leiria

1. Nos últimos anos os presentes de Natal que me têm vindo a marcar são, sem dúvida, a surpresa que em todos os jantares de Natal da empresa os funcionários preparam, dinamizando a animação do evento anual, surpreendendo sempre a cada ano com divertimento e originalidade. Por exemplo, em 2016 encenaram um presépio animado, e em 2018 um desfile de moda, no qual as criações eram inspiradas em peças que produzimos, incorporando detalhes de cerâmica na elaboração dos fatos. Estes são sem dúvida os presentes que mais me têm marcado.
2. Se pudesse dar um presente ao concelho de Alcobaça dar-lhe-ia prosperidade, sucesso e crescimento a todos os níveis.
Patrícia Santos, gestora de marketing, Porto de Mós

2. Gostaria de oferecer a Porto de Mós o título de concelho verde e sustentável. E para isso oferecialhe uma rede de recolha selectiva de resíduos orgânicos. Oferecia também uma campanha de sensibilização para a reciclagem que colocasse 100% dos portomosenses a encaminhar os resíduos para os ecopontos, nem que fosse pelo regime de recompensas. E no mesmo pacote incluía ainda um projecto educativo para o concelho que eduque as crianças e jovens para os outros R´s da sustentabilidade, especialmente o Repensar, Recusar, Reduzir e Reutilizar.
Joana Ferreira, professora e actriz no TAP, Pombal

2. Neste momento, o que o meu concelho mais precisa é de um pavimento novo nas estradas. Penso que seria um agradável presente para todos os pombalenses.
Irina Rodrigues, atleta olímpica

2. Ao meu concelho gostaria de oferecer a resolução de todas as dívidas. Assim poderíamos todos sonhar com outros projectos.
Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, Caldas da Rainha

2. Vivo nas Caldas da Rainha, um concelho que é imagem de muitos outros da região de Leiria e Oeste, onde é bom viver, estudar e trabalhar, em suma, onde temos qualidade de vida e segurança. No entanto, é sempre possível ter mais e melhores serviços de saúde, de educação e serviços urbanos promotores de qualidade de vida. Como me permitem apenas um presente, diria uma linha de comboio electrificada que ligasse Caldas da Rainha a Lisboa e Caldas da Rainha a Leiria, com ligação à linha do Norte.
António Cova, cantor, Leiria

Pedro Pimpão, presidente da Junta de Freguesia de Pombal

2. Quanto a Pombal, ficaria muito contente se tivéssemos, como presente, a criação de um centro de investigação tecnológico ou uma incubadora de inovação social, para que tenhamos mais capacidade para atrair massa crítica e fixar mão de obra qualificada. O futuro exige novas abordagens e ideias que contribuam para combater a “fuga de cérebros” do nosso território. O objectivo deve passar por captar e promover o talento que existe nas novas gerações.
Diana Nicolau, actriz, Alcobaça

2. Este ano, em particular, gostava de oferecer alguma proactividade ao povo português, para termos uma voz mais activa nas nossas lutas pessoais e profissionais. Oferecia bilhetes de teatro a todos os portugueses que não consomem mais cultura por falta de meios, já que o Governo anda desmazelado nessa área.
Luís Marques da Cruz, cineasta, Leiria

2. Se me é permitida a fantasia, gostaria de oferecer a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, participam no debate público sobre o destino desta nossa gigantesca pólis, a capacidade de ser benévolo para com a opinião alheia; mesmo (e principalmente) quando esta é adversa à nossa particular convicção; A mim próprio, e por sinal, gostaria de eu estender a mesma oferta.