Economia

Agricultores apreensivos com estado de seca severa

27 jul 2022 16:19

O distrito encontra-se em estado de seca severa e o baixar do nível dos rios, utilizados na irrigação dos campos, é notório. Os agricultores estão apreensivos e pedem apoio ao Estado

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A imagem dos solos gretados pela seca começa a ser habitual
Jacinto Silva Duro
Jacinto Silva Duro

“Estamos um bocadinho atrapalhados com a situação”, admite o orizicultor Nuno Guilherme. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, em finais de Junho, 28,4% do território nacional estava em seca extrema, e o restante em seca severa (67,9%) e moderada (3,7%).

O distrito mantém-se em seca severa. A meio de Julho, os efeitos dos caudais cada vez mais diminutos do rio Lis sentem-se com especial gravidade em culturas que precisam de água constante, como a do arroz.

Um dos primeiros sinais de que a seca estava a dificultar o ano agrícola no Vale do Lis, surgiu quando, após um longo período de “muito calor”, chegou a hora de fazer a monda dos campos.

“Após aplicar-se os herbicidas, é necessário inundar o campo com muita água, passados dois dias”, explica o agricultor. Normalmente, o processo desenvolve-se à custa do movimento gravítico, mas não desta vez. Foi preciso usar bombas para transferir água para as parcelas.

O arroz do Vale do Lis foi plantado há dois meses e faltam ainda mais três para as espigas do cereal estarem maduras e prontas para a ce

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