Sociedade
GNR investiga atropelamento com fuga à uma e meia da manhã. Menino de sete anos foi hospitalizado
Segundo os bombeiros, a mãe encontra-se grávida e foi atingida "de raspão" num braço, mas não inspira cuidados
Sexta-feira, 2 de Abril, por volta da uma e meia, portanto, em plena noite. Um menino de sete anos de idade é atropelado enquanto caminha (na Maceirinha, Leiria, ao quilómetro 5,6 da estrada nacional 356) e o condutor (ou condutora, já que continua por identificar) coloca-se em fuga – a GNR está a investigar o caso através do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação (NICAV) e já terá tido acesso a imagens de câmaras de vigilância, que podem ou não esclarecer os factos.
A criança foi assistida no hospital de Leiria e transferida para o hospital pediátrico de Coimbra.
Tanto a GNR como o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria confirmam a ocorrência.
Segundo fonte da GNR, “o menino era acompanhado pela mãe” e não há ainda identificação do suspeito ou suspeita, embora exista uma descrição do veículo.
Já o comandante dos Bombeiros Voluntários da Maceira, que transportaram a vítima para o hospital de Leiria, diz que “pai, mãe e criança iam a fazer a sua caminhada e supostamente há um veículo que sobe o passeio, que projecta a criança contra a vedação de uma empresa e que se põe em fuga”. Luís Ferreira acrescenta que a mãe se encontra grávida e foi atingida “de raspão” num braço, mas não inspira cuidados.
A família “vive a 300 ou 400 metros do local”, segundo Luís Ferreira, “uma recta”, um troço “bem iluminado” da EN 356.
“Eles estavam no passeio” e iam “no sentido Poente Nascente e o carro vai no mesmo sentido”, ainda segundo Luís Ferreira. Terá saído da faixa de rodagem (pelo menos parcialmente) e subido o lancil.
A família da criança divulgou publicamente a fotografia do menino (que se encontra neste artigo), outra do local à noite (abaixo) e uma descrição do veículo: uma carrinha branca de mercadorias.
Fonte da GNR acrescenta que, nestas circunstâncias, o procedimento normal passa pela comunicação da situação à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
* Notícia actualizada às 15:36 minutos com o último parágrafo.