Sociedade
Greve deixa centenas de alunos sem escola na região
A greve, convocada pela Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap), abrange a administração central, regional e local
Centenas de alunos de diferentes escolas e ciclos da região de Leiria estão sem aulas, devido à greve dos trabalhadores da Administração Pública.
Pelo menos, todas as cinco escolas do Agrupamento D. Dinis, a Secundária Francisco Rodrigues Lobo, em Leiria, e a Pinhal do Rei, na Marinha Grande, estão sem aulas.
Segundo a Lusa, a greve foi convocada pela Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap) e abrange a administração central, regional e local, bem como "outros trabalhadores abrangidos pelo âmbito estatutário" deste sindicato "que exercem funções no SNS".
Esta paralisação surge depois de na quinta-feira o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), ligado à Fesinap, ter convocado uma greve na função pública, que teve especial impacto no sector da saúde e da educação, indicou à Lusa o presidente desta estrutura sindical.
Entre as principais reivindicações desta federação está "a subida de um nível remuneratório para todos os trabalhadores com, pelo menos, 10 anos de serviço com vínculo de emprego público integralmente realizado, independentemente do tipo de contrato" e "desde que não tenha progredido via Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP)", a revisão deste sistema de avaliação, a sua revisão, bem como a reposição dos pontos perdidos para efeitos de progressão de carreira, bem como a instituição do cartão refeição na Administração Pública "através de negociação em Acordo Colectivo de Empregador Público (ACEP), para o valor diário de 10,20 euros, livre de imposto".
Esta paralisação acontece no mesmo dia em que a secretária de Estado da Administração Pública vai voltar a reunir-se com três estruturas representantes da Função Pública, na sequência do pedido de reunião suplementar feito pelos sindicatos, após não terem chegado a acordo com o Governo.