Desporto
O Luís quer, o Luís sonha e a obra nasce
Luís Boal, um rapaz de Alqueidão da Serra, é um empreendedor nato. Aos 20 anos, tem em marcha uma série de projectos que visam dar visibilidade ao BMX, cada vez com menos palco
Encontramos Luís Boal num barracão de aparência decrépita à beira da estrada, perdido no meio de um bosque de carvalho-cerquinho, lá para os lados de Alqueidão da Serra, no concelho de Porto de Mós.
Foi, durante anos, um espaço como tantos outros naquela região, dedicado à calçada portuguesa. Ficou, depois, ao desdém, até que nos últimos tempos voltou a ter actividade, ainda que completamente diferente. A pedra calcária foi trocada por rodas.
Num concelho com algumas das melhores pistas de downhill do País, como a do Figueiredo e mesmo a de Alqueidão da Serra, não é difícil os jovens terem um carinho especial pelas duas rodas.
Quando entramos no galpão, sentimo-nos num subúrbio de uma qualquer megalópole do primeiro mundo. Rara é o dia em que não vai fazer umas manobras. Só ou acompanhado. Naquele espaço da família, até então votado ao abandono, este rapaz de 20 anos decidiu há coisa de um ano criar o Rampyard Park.
Arranjou o patrocínio de uma marca de ferramentas e com a ajuda dos amigos, pintou, serrou, martelou, cortou. “Fomos buscar umas rampas abandonadas a Leiria, que iam ser destruídas.” Consertou-as, deu-lhes uma nova vida e novos utilizadores. Depois, foi só curtir, saltar, fazer manobras.
No fundo, este brinde que ofereceu a toda a comunida
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