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O país de Abril e um quinteto de clarinetes encerram o Festival de Teatro de Pombal

22 mar 2024 10:32

Sábado e domingo no Teatro-Cine de Pombal com um espectáculo da autoria de Sara Barros Leitão e outro protagonizado pelos Ad Libitum

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Guião Para Um País Possível
Teresa Pacheco Miranda

Se o que se diz no Parlamento (e o modo como se diz) por vezes parece teatro, então, justifica um palco. Guião Para Um País Possível, de Sara Barros Leitão, baseia-se nas transcrições dos debates ocorridos na Assembleia da República desde 1975 – os discursos, as intervenções, os apartes, as insubordinações, os gestos – e é, segundo a encenadora, também responsável pela dramaturgia, “uma viagem impressionista pela nossa história colectiva” e um exercício “sobre o que se consegue construir em comum” (declarações ao portal Sapo antes da estreia da peça, no mês de Dezembro).

O espectáculo, com interpretação de João Melo e Margarida Carvalho, que se insere nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, pode ser visto no Teatro-Cine de Pombal já no próximo sábado, 23 de Março, pelas 21:30 horas (bilhete: 3 euros). Antes, Sara Barros Leitão dirige em Pombal a oficina “Parlatório” de mediação sobre teatro, democracia e assembleias, que decorre até esta sexta-feira, 22 de Março, e é destinada a jovens entre os 15 e os 18 anos e a adultos maiores de 65 anos.

O derradeiro momento da edição de 2024 do Festival de Teatro de Pombal, no entanto, acontece no domingo, 24 de Março, com o espectáculo Desconcerto, também no Teatro-Cine de Pombal (bilhete: 3 euros) e em parceria com o Festival Música em Leiria, organizado pelo Orfeão de Leiria.

Não é um concerto e não é uma peça de teatro, talvez ambas as coisas, e tem como protagonista o grupo Ad Libitum, de que fazem parte Nuno Pinto (clarinete e requinta), Luís Filipe Santos (clarinete), José Ricardo Freitas (clarinete), Tiago Abrantes (clarinete baixo) e João Tiago Dias (percussão).