Sociedade
O problema não é falar brasileiro, mas o tempo de exposição ao ecrã
Há crianças portuguesas a utilizarem demasiadas expressões do português do Brasil que não integram o nosso léxico. É preciso desdramatizar, até porque a ‘culpa’ é da exposição exagerada a conteúdos em dispositivos móveis
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Geladeira, suco, picolé ou banheiro são algumas expressões que as crianças que falam o português europeu estão a utilizar em casa. O tempo que passam em frente ao telemóvel a ver desenhos animados e vídeos no TikTok ou no Youtube em português do Brasil influencia a sua forma de se expressar, sobretudo na faixa etária dos 2 aos 4 anos. Pais, educadores e professores procuram corrigir as crianças, explicando-lhes que essa não é a linguagem nativa em Portugal.
O tema tem causado discussões nas redes sociais e em grupos de pais, onde muitos se mostram preocupados com o facto de as crianças começarem a aprender o português europeu da forma que eles consideram ‘incorrecta’.
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