Sociedade
Obras na Mouzinho de Albuquerque faseadas durante um ano para causar transtorno mínimo
Município de Leiria disponibiliza número der whatsapp para informar cidadãos
As obras na Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque vão ser desenvolvidas de forma faseada durante um ano para provocar o mínimo de constrangimentos aos automobilistas, peões e comércio.
A empreitada de requalificação numa das principais artérias utilizadas para atravessar a cidade, e das ruas envolventes, vai arrancar até ao final do mês de Junho. A conclusão está prevista para o mesmo mês de 2023.
Ricardo Gomes, vereador das Obras Municipais, revelou hoje que a primeira fase da obra vai começar na Rua de São Francisco e da Rua Coronel Teles Sampaio, duas transversais à Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque.
Uma das prioridades do executivo socialista é garantir que, em Dezembro, uma época alta para os comerciantes devido às prendas de Natal, as obras não estejam a decorrer com o encerramento da Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque.
“Temos um planeamento feito, que pode ser ajustado, de acordo com as circunstâncias”, explicou Ricardo Gomes, durante a apresentação do projecto de requalificação.
Após a requalificação, a Rua Mouzinho de Albuquerque passará a ter apenas uma faixa de rodagem, os passeios serão alargados, o piso melhorado e o estacionamento será disciplinado.
Está prevista a intervenção em “todas as infra-estruturas enterradas, nomeadamente as redes de distribuição de água, de esgotos, de águas pluviais, gás, electricidade e telecomunicações”.
Estão previstas obras no Beco São Francisco, onde será criado um passadiço, permitindo que esta via seja mais utilizada pelos peões e não sirva apenas de acesso às garagens, disse o autarca.
Segundo Ricardo Gomes, "os objetivos são melhorar a circulação viária e pedonal, e as condições ambientais, através da plantação de árvores e tomilho, e remover as barreiras arquitectónicas".
"Colocaremos mobiliário urbano mais atractivo e haverá uma redução das emissões de carbono”, acrescentou, ao esperar que após esta requalificação, aquela via passe a ter uma “maior permanência das pessoas”, o que irá contribuir para o “desenvolvimento de actividades económicas e comerciais e para uma maior vitalidade e atractividade do centro histórico”.
“Acreditamos que depois desta intervenção, a Mouzinho de Albuquerque vai ter outra vida e esperamos que haja também melhoria ao nível do edificado por parte dos privados”, acrescentou, esperando que até possam surgir novos negócios.
Apesar da planificação, Ricardo Gomes alertou para alguns condicionalismos que podem provocar alterações no desenvolvimento da obra, como eventuais achados arqueológicos, condições climatéricas ou falta de mão-de-obra e atraso na entrega de materiais.
“A intervenção que se propõe é trabalhosa, daí os cuidados que estamos a ter no seu planeamento e divulgação. Há necessidade de privilegiar o faseamento da obra, uma vez que irá criar enormes constrangimentos à circulação e à actividade económica. Optámos por fazer uma obra com muitas fases, pois permite aliviar alguns constrangimentos”, explicou Gonçalo Lopes, presidente da Câmara de Leiria.
O presidente apela às pessoas que utilizem vias alternativas, como o Itinerário Complementar 2 ou a Rua Comissão de Iniciativa. “Nunca fizemos obra numa zona tão eminentemente comercial. É também um desafio para nós.”
967 420 650
Reconhecendo a intervenção irá provocar alterações constantes no coração da cidade, o vereador divulgou um número de whatsapp (967 420 650), através do qual os cidadãos se podem inscrever para receber informação actualizada e atempada sobre cortes de estrada ou desvios de trânsito