Sociedade
Paralisação dos trabalhadores das rodoviárias coloca transporte de alunos em causa
Greve por melhores salários decorre amanha, segunda-feira, e no dia 1 de Outubro
Os trabalhadores das empresas rodoviárias privadas vão estar em greve na segunda-feira, com outra paralisação já marcada para 1 de Outubro, em protesto por melhores salários, numa iniciativa que abrangerá mais de 90 empresas em todo o país
As Rodoviária do Lis (RdL) e Rodoviária do Oeste (RdO), que servem os concelhos da Batalha, Leiria, Porto de Mós, Ourém, Pombal, Marinha Grande (RdL), Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré e Peniche (RdO) foram das empresas avisadas da convocação da greve.
“Considerando as possíveis perturbações nos serviços, a empresa desenvolverá todos os esforços possíveis para minorar os eventuais incómodos que poderão advir desta circunstância”, informam as empresas, em comunicado.
Numa publicação nas redes sociais, o Município da Nazaré também admite que poderá “ocorrer perturbação no normal funcionamento dos serviços de transporte escolar no concelho”.
Em declarações à Lusa, José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) explicou que este sector emprega mais de cinco mil trabalhadores e que a decisão de convocar a greve foi tomada depois de uma tentativa falhada de chegar a acordo com a Associação Nacional de Transportes de Passageiros (Antrop).
De acordo com um comunicado publicado pela Federação no dia 13 de Setembro, as reivindicações dos trabalhadores incluem “o aumento imediato do salário base do motorista para 750 euros” e uma actualização na mesma percentagem para “o salário dos demais trabalhadores”.