Sociedade
Requalificação da residência de estudantes nas Caldas da Rainha avança em Fevereiro
Estudantes podem receber apoio para alojamento privado
As obras de requalificação da Residência Rafael Bordalo Pinheiro, em Caldas das Rainha, deverão iniciar-se em Fevereiro de 2024, estimando-se o encerramento do espaço por um período de seis meses, adiantou fonte do Politécnico de Leiria.
Durante o tempo de intervenção no espaço, os alunos vão ter de encontrar uma alternativa de alojamento. Em resposta escrita ao JORNAL DE LEIRIA, a instituição explica que está a “desenvolver várias diligências no sentido de encontrar alternativas de alojamento para os estudantes que actualmente se encontram na referida residência”.
Segundo o Politécnico de Leiria, “durante o período de candidatura ao alojamento todos os estudantes colocados na Residência Rafael Bordalo Pinheiro, em Caldas da Rainha, foram antecipadamente informados pelo Politécnico de Leiria que só seria possível assegurar o alojamento naquela residência durante o primeiro semestre de 2023/2024”.
“Os estudantes que se encontram nas actuais residências, e que são aqueles que, habitualmente, têm maiores dificuldades financeiras, “poderão auferir de um complemento para alojamento para fazer face às despesas extraordinárias que poderão ter com o alojamento particular”, durante o seu realojamento no segundo semestre.
“Irá ser construída uma nova residência de estudantes em Caldas da Rainha, com uma capacidade para 68 camas. O início das obras da nova residência está previsto para Maio de 2024”, anunciou ainda a instituição de ensino superior.
A residência de Leiria também será alvo de remodelação no âmbito do financiamento do Plano de Reestruturação e Resiliência. “Estão a ser desencadeados esforços no sentido de avançar primeiro com a construção das novas residências e só depois avançar com as obras de requalificação das residências existentes”, explica o Politécnico de Leiria.
O objetivo, refere a instituição, é que os estudantes possam ocupar as novas residências enquanto se realizam as obras de requalificação nas restantes.
“Concomitantemente estamos a encetar contactos com potenciais alternativas que possam assegurar um acréscimo de capacidade de alojamento”, precisa.