Viver

Sara Barros Leitão em Leiria, Teatro Meridional na Marinha Grande

25 nov 2023 10:30

Em palco, “Monólogo de uma Mulher Chamada Maria com a sua Patroa” e “O Sr. Ibrahim e as Flores do Corão”

sara-barros-leitao-em-leiria-teatro-meridional-na-marinha-grande
“A história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer”, lê-se na sinopse
DR

Monólogo de uma Mulher Chamada Maria com a sua Patroa é, segundo Sara Barros Leitão, na sinopse da peça de teatro que hoje pode ser vista no Teatro Miguel Franco, um título “roubado clandestinamente” a um texto do livro Novas Cartas Portuguesas.

Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança”, lê-se na nota de divulgação. “É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho. Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer”.

Criado e interpretado por Sara Barros Leitão, o espectáculo é apresentado pelas 21:30 horas deste sábado, 25 de Novembro, com interpretação em língua gestual portuguesa e audiodescrição.

Também hoje e à mesma hora, mas no Teatro Stephens, na Marinha Grande, o Teatro Meridional leva à cena a peça O Sr. Ibrahim e as Flores do Corão, de Eric-Emmanuel Schmitt, com encenação de Miguel Seabra e interpretação de Miguel Seabra (texto) e Rui Rebelo (música).

“Em Paris, nos anos 60, Momo, um rapazinho judeu de onze anos, torna-se amigo do velho merceeiro árabe da rua Bleue. Mas as aparências iludem: o Senhor Ibrahim, o merceeiro, não é árabe, a rua Bleue não é azul e o rapazinho talvez não seja judeu”, anuncia-se na sinopse.

Ainda na Marinha Grande, estreia amanhã, domingo, 26 de Novembro, a peça Trovas em Collants, espectáculo inspirado no rei D. Dinis que constitui o exercício final das oficinas de teatro para adultos do Teatro à Solta, desenvolvidas em colaboração com o Te-Ato.

Pelas 17 horas, na sede da ACR Comeira.

A encenação é de Cristovão Carvalheiro para um texto de Suzanna Rodrigues, com interpretação de Ana Bray, Cátia Cavaco, Carlos Franco, Júlia Rigueira e Sandra Martinho, formandos de Maria Botas Ramalho.