Sociedade

Pedro Pezarat Correia, Maria Inácia Rezola e Adelino Gomes falam sobre Quem fez Abril?

15 mar 2024 12:11

As Portas que Abril Abriu sobe ao palco em Leiria e assinala 50 anos do 25 de Abril

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À noite, a Companhia de Ballet Clássico de Leiria (CBCL) celebra os 50 Anos do 25 de Abril de 1974, no Teatro José Lúcio da Silva
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Integrado no Ciclo Conversas de Abril, que se realiza no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, a Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria, recebe, este sábado, dia 16, a partir das 18 horas, mais uma conversa sobre Abril.

Com a moderação do professor universitário, Carlos Camponês, Leiria no caminho de abril. Quem fez Abril? vai ser abordado pelo oficial general e estratega do Movimento das Forças Armadas, Pedro Pezarat Correia, pela docente do Politécnico de Lisboa e comissária executiva das Comemorações Nacionais do 25 de Abril de 1974, Maria Inácia Rezola, e pelo jornalista que realizou a cobertura dos acontecimentos da Revolução de Abril, Adelino Gomes.

Os antecedentes que levaram ao movimento militar de 25 de Abril de 1974 que levou ao derrube do regime opressivo da ditadura, tem várias histórias dentro da História. Entre quem participou na construção do MFA, quem acompanhou os acontecimentos e quem os analisou em estudo, pretende-se trazer ao diálogo os alvores da Democracia portuguesa, refere uma nota.

A Companhia de Ballet Clássico de Leiria (CBCL) celebra os 50 Anos do 25 de Abril de 1974, em Leiria, com As Portas que Abril Abriu, um espectáculo concebido especialmente para assinalar a data, evento que decorre, no mesmo dia, no Teatro José Lúcio da Silva, às 21:30 horas.

A apresentação visa reflectir sobre o significado histórico deste marco crucial na história de Portugal, refere uma nota de imprensa.

"A abertura do espectáculo assenta num bailado neoclássico, retratando o povo que ansiava pela libertação. Através de movimentos suaves, a CBCL ilustrará a jornada do povo, que, apesar da angústia, aspirava a cruzar a porta em direcção ao sonho, à luz e à liberdade. Um relato artístico que capta a essência da esperança, que floresceu com o cravo nas mãos do povo", lê-se ainda no comunicado.

Na segunda parte, a narrativa evolui para a "plenitude da certeza conquistada pelo sonho".

"A preciosidade do sonho, muitas vezes esquecida, será representada com cavalos-marinhos fluorescentes e habitantes aquáticos, simbolizando a necessidade de proteger e iluminar os sonhos para evitar o silêncio profundo. A vida é luz, e este espetáculo pretende inspirar o público a observar com clareza, discernir justiça de injustiça e percorrer os caminhos da vida com coragem para libertar e encantar", acrescenta a nota.

A terra da fraternidade é o destino final deste espectáculo, um lugar onde o povo dita as regras, e as portas que Abril abriu permanecem abertas para sempre.

Uma celebração artística da liberdade, esperança e perseverança que marcaram a história de Portugal há 50 anos.