Viver
Concerto em Leiria revela cantigas de D. Dinis e abre programa dos 700 anos da morte do rei-trovador
Esta terça-feira, na Igreja de São Pedro, em Leiria, o TWB Ensemble toca cantigas atribuídas a D. Dinis, que são consideradas as mais remotas cantigas profanas de origem portuguesa
Com início agendado para as 19 horas, o concerto A Melodia de D. Dinis, já amanhã, em Leiria, dá a conhecer música que emana do Pergaminho Sharrer (documento identificado na Torre do Tombo, em 1990, pelo norte-americano Harvey L. Sharrer) em que se inclui a notação musical medieval de cantigas atribuídas a D. Dinis que são consideradas as mais remotas cantigas profanas de origem portuguesa.
Esta terça-feira, 7 de Janeiro, passam, precisamente, 700 anos da morte de D. Dinis, o rei-trovador, ocorrida em 1325.
Também na Igreja de São Pedro, mas pelas 18 horas, a Câmara de Leiria apresenta o programa com que vai assinalar a efeméride.
Uma hora mais tarde, o concerto na Igreja de São Pedro, no morro do castelo de Leiria, junto ao Museu da Imagem em Movimento (m|i|mo), dedica-se a explorar a herança contida no Pergaminho Sharrer e revela ao público a música e as palavras de D. Dinis, com interpretação de Esin Yardimli Alves Pereira e Ricardo Alves Pereira (fundadores do projecto The Wandering Bard – TWB Ensemble) e de Paul Johnson e Jorge Luís de Castro.
O evento marca o arranque do segundo Ciclo de Música Medieval de Leiria, organizado por Esin Yardimli Alves Pereira e Ricardo Alves Pereira, em parceria com o município de Leiria, que se vai prolongar até Dezembro, no castelo.
Ao longo do ano, vão associar-se ao Ciclo de Música Medieval de Leiria 2025 o medievalista Eduardo Paniagua, o luthier Orlando Trindade, as cantoras Maria Bayley e Joana Godinho e ainda o cantor, escritor e poeta Fernando Ribeiro, dos Moonspell.