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Tchiloli. Orfeão de Leiria mostra criação saída de projecto internacional
Na Black Box, esta tarde

Durante o espectáculo, o público é conduzido ao dilema moral do rei Carlos Magno, que, perante um crime cometido pelo filho, tem de escolher entre a justiça e o amor.
A história popularizada em São Tomé e Príncipe com os grupos do tchiloli será apresentada pelo Orfeão de Leiria este sábado, 31 de Maio.
Para ver na Black Box de Leiria, às 15 horas, a recriação pelo Orfeão de Leiria do teatro tradicional sincrético tchiloli, de São Tomé, integra o projecto internacional Resistência e Afirmação Cultural, apoiado pelo Pro Cultura, financiado pela União Europeia em Moçambique e cofinanciado e gerido pelo Instituto Camões, com participantes de vários países de expressão lusófona.
Na iniciativa, estão envolvidos elementos da Camerata do Orfeão de Leiria e do Coro de Câmara do Orfeão de Leiria, alunos do Departamento de Dança e alunos de percussão do Departamento de Música, sob a orientação de Mário Teixeira (direcção executiva e artística), Mariana Baltazar, Mário Nascimento, Marina Oliveira, Ana Filipa Pedro e Cláudio Carvalho.
O espectáculo deste sábado, que será gravado e disponibilizado no site do projecto Resistência e Afirmação Cultural, apoia-se numa abordagem multidisciplinar que cruza dança contemporânea, música, multimédia e teatro, com criações originais e manipulação de materiais artísticos já existentes, como é o caso dos poemas de Alda do Espírito Santo e de Conceição Lima.
“Uma boa oportunidade”, comenta Mário Teixeira. “Enquadra-se num trabalho que temos vindo a fazer há muito anos. Oferecer aos nossos alunos a experiência de conhecerem outro tipo de culturas”.
A participação do Orfeão de Leiria nesta colaboração internacional também envolve pesquisa sobre dança, música e teatro (com os investigadores Ezequiel Santos, Hugo Castro e Luís Mourão) e entrevistas a João Mota, Paulo de Carvalho, Sérgio Godinho, Benvindo Fonseca, Clara Leão e Zia Soares.