
Paulo Kellerman, escritor
Splash
Houve um dia em que lhe falaram da piscina oceânica. E o seu ondear agitou-se.
11 abr 2019

Paulo Kellerman, escritor
Contágio
Comove-me sempre a generosidade de quem se desvia do seu caminho habitual, de quem integra os outros no seu percurso, de quem aceita cumplicidades e partilhas.
7 mar 2019

Paulo Kellerman, escritor
Roménia
Sabes aquilo que dizem das árvores, que morrem de pé? Se calhar é parecido com os comboios, devem morrer inteiros e sobre os carris; de pé.
31 jan 2019

Paulo Kellerman, escritor
Loucura
Sempre gostei de observar pessoas, sempre gostei de lhes escutar as conversas e, através das suas vozes, conhecerlhes os pensamentos e os sentimentos
22 nov 2018

Paulo Kellerman, escritor
Plof
Pois, nunca pensaste; é uma coisa em que ninguém pensa. Porque a possibilidade de perder um braço é algo que jamais nos passa pela cabeça.
18 out 2018

Paulo Kellerman, escritor
Um olhar
Por vezes, basta um olhar para viajar no tempo.
9 ago 2018

Paulo Kellerman, escritor
Vuuuuum, vuuuuum
“Gostava da tua mãe, às vezes ainda penso nela. Bons tempos, esses. Mas depois fui para a França e pronto. Tudo mudou.” Calou-se.
31 mai 2018

Paulo Kellerman, escritor
Olá
Por vezes, escreve-se ou corre-se a maratona pela mais simples e pura das razões: porque sim.
26 abr 2018

Paulo Kellerman, escritor
Queres ser o meu guarda-chuva?
Primeiro há que encontrar alguém com um guarda-chuva na mão e que, por isso, o perceba, intua de imediato os seus motivos. Alguém a quem não seja necessário explicar o que sente.
22 mar 2018

Paulo Kellerman, escritor
Xuxus
“Xuxus” é uma expressão muito usada pela Liliana; faz-me sorrir sempre. Devagarinho, vão-se organizando, aproximam-se do palco onde as habituais cinco cadeiras vazias aguardam.
15 fev 2018

Paulo Kellerman, escritor
Iupiiiiii
Mas certamente por distracção ou descuido, terá havido um momento em que o teu olhar recaiu no parque dos baloiços e, quando deste por ti, todos os dias espreitavas aquele canto abandonado do cenário.
13 jan 2018

Paulo Kellerman, escritor
Asas
Ele vivia numa aldeia, ela noutra; pelo meio, muitos quilómetros de distância. Isso não o preocupava, sempre ouvira dizer que o amor é cego (mentira) e que dá asas (talvez), o que é bom para quem tem de andar a pé.
8 dez 2017

Paulo Kellerman, escritor
Preocupações engarrafadas
Trouxe uma garrafa consigo.
2 nov 2017

Paulo Kellerman, escritor
Rascunhos de Verão
26 ago 2017

Paulo Kellerman, escritor
Cinco anos
Publiquei a primeira crónica no JL há cinco anos, em Maio de 2012. Assinalo a data recuperando um texto de 2014 sobre infinitos e janelas. Um texto de que ainda gosto.
16 mai 2017