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Hélia Correia e José Riço Direitinho vão ler contos na Arquivo
O projecto DST – Vivos nas Livrarias, que chega agora a Leiria, é dinamizado pela Associação Palavrão e conta com a curadoria de Jacinto Lucas Pires
“Autores portugueses a lerem contos das suas obras nas livrarias que resistem nas cidades de todo o país” – é o objectivo do projecto que na próxima quinta-feira, 18 de Janeiro, pelas 18:30 horas, se instala temporariamente na livraria Arquivo, em Leiria.
Depois do arranque no festival literário Utopia, em Braga, a quarta sessão da iniciativa DST – Vivos nas Livrarias realiza-se em Leiria e traz à Arquivo os escritores José Riço Direitinho e Hélia Correia.
O projecto – levado a cabo pelo grupo DST para descentralizar a cultura e apoiar escritores e livrarias independentes – é dinamizado pela Associação Palavrão com a curadoria de Jacinto Lucas Pires.
Hélia Correia e José Riço Direitinho vão ler “de viva-voz” os seus próprios contos na Arquivo, antes de uma conversa moderada pelo escritor, contista e cronista Paulo Kellerman, de Leiria.
Hélia Correia, vencedora do Prémio Camões em 2015, escreveu O Separar das Águas, Insânia, A Casa Eterna, Lillias Fraser e Adoecer, entre outras obras, mas foi com Vinte Degraus e Outros Contos que obteve o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Foi ainda galardoada com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, com o livro Um Bailarino na Batalha. Publicou os livros de poemas Terceira Miséria, Prémio das Correntes D’Escritas 2013, e Acidentes, e, mais recentemente, o livro de contos Certas Raízes.
José Riço Direitinho publicou três romances: Breviário das Más Inclinações, O Relógio do Cárcere e O Escuro Que Te Ilumina. Escreveu também três livros de contos, A Casa do Fim, Histórias com Cidades e Um Sorriso Inesperado.
Ao longo de uma temporada, o projecto DST – Vivos nas Livrarias ambiciona reunir 22 escritores e 11 moderadores em diferentes livrarias independentes de norte a sul do país.