Sociedade
Marinha Grande avança com videoviligância
Proposta de Emanuel Vindeirinho colhe apoio da maioria dos vereadores
A Câmara da Marinha Grande aprovou, por maioria, a implementação de um sistema de videovigilância municipal, proposta avançada por Emanuel Vindeirinho, vereador do Chega.
Emanuel Vindeirinho atribuiu a necessidade de adoptar este sistema, na sequência de “algumas sensações de insegurança em espaços como parques e zonas industriais”, e algumas situações de “vandalismo, furtos e danos em equipamentos municipais”.
Admitindo que não resolverá tudo, o autarca entende que é um meio de “dissuasão”. Nalguns casos fará sentido, admitiu Aurélio Ferreira (+MPM), que lembrou o diálogo que o anterior executivo já tinha encetado com as autoridades sobre este assunto.
Embora não seja um projecto que lhe agrade particularmente, Armando Constâncio (PS) reconheceu que “a percepção de insegurança trespassa toda a sociedade”.
Quanto ao presidente, Paulo Vicente (PS), considerou que a videovigilância pode até revelar que “a percepção de insegurança nem sempre corresponde à verdade”. Defendeu que a implementação do sistema tem de acontecer “em estreita colaboração” com as forças de segurança, sendo que deve ser mantida “a defesa intransigente das liberdades e garantias individuais”.
Sérgio Silva (CDU) reprovou a proposta, por acreditar que “o mundo vigiado não é ideal”. Defendeu mais policiamento de proximidade e criticou o discurso do Chega, que fala da insegurança em todo o País, sem atender à realidade das várias zonas.