Sociedade
Porto de Mós com orçamento de 27,2 milhões de euros para 2023
O investimento no saneamento básico e no alargamento da Área de Localizaçao Empresarial são prioridades para o próximo ano
O Município de Porto de Mós aprovou hoje, em reunião de executivo, com os votos contra do PS, o orçamento para 2023, no valor de 27,2 milhões de euros.
Segundo Jorge Vala, este orçamento representa um aumento de cerca de três milhões de euros face ao aprovado no ano corrente.
“Este é um orçamento muito inflaccionado pelo aumento significativo dos bens de consumo corrente, como os ordenados e prestações com os recursos humanos e face ao crescimento dos custos com a iluminação pública e combustíveis”, explicou o presidente da Câmara de Porto de Mós.
Jorge Vala adiantou ainda que há cinco “grandes rubricas”, que são prioridade do executivo que lidera. Assim, 2,2 milhões de euros estão previstos para o saneamento básico na Estrada Nacional 8 em Cumeira, Cruz da Légua e Moitalina.
O alargamento da Área de Localização Empresarial conta com um investimento de 2,6 milhões de euros e cerca de 1,1 milhões de euros são atribuídos à Casa dos Calados, no Juncal, que ficará, assim "concluída”.
Estão ainda inscritos cerca de um milhão de euros para a acção social escolar e outro milhão para a área dos resíduos sólidos, acrescentou o autarca.
O presidente do Município de Porto de Mós mostrou a sua preocupação com o aumento dos preços das matérias-primas e destacou ainda os “investimentos importantes” que pretende concretizar na modernização administrativa, com a melhoria do parque informático, sobretudo, associado às escolas.
“Este orçamento está também associado à segunda fase do projecto do Parque Verde, que esperamos vir a ter apoio comunitário. Vamos manter a aposta no apoio social às famílias e na inscrição do plano de saúde gratuito, que irá ajudar as pessoas a terem um acesso mais rápido à saúde”, explicou.
Será mantido o apoio à natalidade, destacou Jorge Vala, ao referir que houve um aumento de 211 alunos nas escolas, o que “é sintomático da consolidação do projecto de fixação de famílias no concelho”.
Afirmando que se trata de um orçamento de “continuidade”, o autarca adiantou que o documento aprovado já “cumpre o novo regime de contabilidade pública, que exige que se faça uma programação a quatro anos, o que irá coincidir com o próximo quadro comunitário”.