Sociedade

Praia do Agroal abre oficialmente dia 1 de Julho com lotação limitada

25 mai 2020 20:01

A construção de passadiços no local só deverá avançar para “Outubro ou Novembro”.

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A praia do Agroal terá lotação limitada devido à pandemia
Jornal de Leiria/Arquivo

A praia do Agroal vai abrir oficialmente a partir de 1 de Julho, com limitação ao número de pessoas, devido à pandemia da Covid-19.

 Luís Albuquerque, presidente da Câmara de Ourém, anunciou hoje que vai gerir a lotação da praia fluvial, com o controlo efectuado à entrada, onde está a cancela.

A abertura oficial da praia será realizada com o hastear da bandeira Azul, atribuída pelo quarto ano consecutivo, e com as regras de afastamento social.

 

“As casas-de-banho serão higienizadas de acordo com a lei e terão uma equipa em permanência. A cafetaria irá abrir, tendo sido já apresentadas propostas para a sua concessão. O controlo de entradas far-se-á junto à cancela por um funcionário da autarquia ou por um segurança”, explicou Luís Albuquerque.

 

A lotação da praia do Agroal só ficará definida após uma reunião com a autoridade de saúde do concelho e com as “outras entidades que prestam serviço no local”.

 

A praia vai continuar a ter nadador-salvador e a presença dos bombeiros voluntários, e funcionará das 9 às 19 horas.

 

Com a chegada do calor, várias pessoas já se deslocaram no último fim-de-semana àquela praia fluvial. Luís Albuquerque afirmou que até ao dia 1 de Julho terá de “ser o bom-senso” dos cidadãos a garantir o distanciamento social.

 

“Se verificarmos que existe um aglomerado excessivo de pessoas teremos de contactar as autoridades”, alertou, contudo, o autarca.

 

Luís Albuquerque informou ainda que a praia tem ainda as comportas abertas, pelo que “tem o nível muito baixo”.

 

“Até 1 de Julho iremos realizar acções de limpeza, colocar mais areia na praia, para receber as pessoas nas condições que merecem.”

 

A construção de passadiços no local só deverá avançar para “Outubro ou Novembro”.

 

O presidente explicou que depois de ter o parecer positivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o projeto obteve um parecer negativo da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

 

“As alterações pedidas iam contra o parecer do ICNF. Chamámos as duas entidades ao local e encontrámos uma solução. Reformulámos o projecto e já temos a aprovação da APA, falta a resposta do ICNF para lançarmos o concurso”, justificou.