André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Uma série, tantas repetições
E é lá que ele faz os seus exercícios de braços, de pernas, de tronco, de cabeça - de imaginação, talvez melhor dizendo. Ele trabalha o coração, e eu vou vendo
20 out 2024
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Os dois e a noite
De quem lá vai contente e quase no fim, de quem lá vai triste, de quem lá vai só porque sim, porque faz parte da rotina que leva quando sai. E eles os dois, ali, quase como mãe e pai
14 set 2024
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Sem pregões
Este é para levar ao forno, aquele é para grelhar, o outro ainda não sei. São todos para levar. Peixe fresquinho, acabadinho de chegar
11 ago 2024
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Rock and roll Leiria
Quando alguém o pára, ele fala e continua a falar - e parece que se ouve, outra vez, a guitarra a tocar
7 jul 2024
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Flor
Anda vagabundo com vários ramos, como se fosse um chefe de mesa deambulando, vendendo amor. Meia dose, meia dúzia do que for
2 jun 2024
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Pela vida, cidade
Caminha e, por caminhos, vai sendo quem ele é, uma espécie de peregrino, um menino apregoando a fé
28 abr 2024
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Maringá menino
Nenhuma loucura seria maior do que aquela que lhe dão. Ele vive bem com pouco. Nós é que não
24 mar 2024
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Ao canto do Outono
Ao pé de um canteiro lá faz o dia, entre gente que passa de compras na mão. Faz parte da moldura que é já poesia, em folhas de jornal com que embrulha o coração
18 fev 2024
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Ele, alguém, telefonia
Tudo ali é quase Kusturica, quase Chopin. E tudo ali fica, naquela manhã. É como se fosse uma ilha e, à volta, a cidade que é o mar. Um chinfrim de maravilha logo ao acordar
14 jan 2024
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Todos os nomes daqueles dois
Um e outro ao lado de um e do outro. Sempre os dois. Ali, atrás do balcão. Não os vejo noutro lugar. Também não os procuro - não tenho de os procurar
10 dez 2023
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Barbie Pantera
Volta a ser puto feliz, lembra aquilo que ele era. No dedo, um pequeno nariz. Nos ouvidos, Pantera
5 nov 2023
André Pereira, escritor
Cada um é muita gente: Cortejo de um homem só
Cada um pode ser qualquer um que eu inventar. Cada um em qualquer lugar por onde eu passe, desde que eu passe em Leiria
1 out 2023