Sociedade

Seca incentiva apanha de amêijoa na barragem do Cabril

7 jul 2022 08:00

“Há bastante amêijoa. Quando disse a outras pessoas que havia nem acreditaram”

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Quando a água desce, amêijoa "fica exposta ao sol e passado algum tempo acaba por morrer”
DR

Não acontece todos os anos, mas quando a água da barragem do Cabril desce significativamente é possível apanhar amêijoa em vários locais, desde o paredão até à zona da Amoreira.

Há cerca de dois meses, Luís Rodrigues, de Pedrógão Grande, conseguiu em duas horas recolher 50 quilos deste molusco bivalve.

Entretanto as águas subiram e a zona onde as apanhou ficou inacessível.

“Há bastante amêijoa. Quando disse a outras pessoas que havia nem acreditaram”. Quando a água desce, “ela fica exposta ao sol e passado algum tempo acaba por morrer”, diz Luís Rodrigues, que costuma fazer petiscos para a família e amigos.

Daquela ‘colheita’, congelou mesmo uma parte, para consumir mais tarde.

O habitante de Pedrógão Grande adianta que a primeira vez que apanhou amêijoa na barragem do Cabril terá sido há uns 12 anos.

Também a há na barragem de Castelo de Bode, a jusante, na zona de Figueiró dos Vinhos, diz.

Também Vítor Henriques já apanhou amêijoa na barragem do Cabril algumas vezes.

A última foi há cerca de mês e meio, na zona de Pedrógão Grande. Diz igualmente que este bivalve existe noutros pontos da região.

“No rio Zêzere, na zona de Dornes, sempre houve”.